sábado, 22 de maio de 2010

Tire a roupa e fique à vontade

Aprenda a se valorizar e drible a insegurança

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De luz acesa!

Pode deixar a luz acesa! Fazer do quarto um breu total não é a única solução para você se sentir à vontade com o seu corpo na hora de tirar a roupa para o gato. Para driblar essa insegurança, o caminho passa pela sua auto-estima. Pronta para se valorizar?

Levante a mão a mulher que nunca encanou com um furinho no bumbum ou uma dobrinha a mais na barriga na hora H, prestes a se revelar por inteira ao amado. Nessa situação, bate mesmo um frio na barriga: o que ele vai achar de mim? É natural querer agradar, mas quando as suas formas se tornam um problema tão grande a ponto de não ser possível curtir a transa, o que era bom acaba virando um tormento. E quem sofre é você mesma. “Esse é um tema delicadíssimo para mim. Sempre fui insegura com a minha imagem e, pelo jeito, vou ser para o resto da vida. Não me sinto confortável em ficar totalmente nua sem apagar a luz e invejo quem faz. Isso me atrapalha, pois já deixei de ter relacionamentos que poderiam vir a ser interessantes, assim como acabei não aproveitando momentos gostosos. Não consigo mudar esse meu jeito e me sinto péssima! Devo ser extremamente exigente comigo mesma porque vivo achando mil defeitos em mim, mas nos outros, não. Confesso que não sou nada exigente em relação à beleza masculina. Gosto até dos mais feinhos. Vai entender”, desabafa uma leitora, que preferiu não se identificar. Nestas quatro páginas, você também vai ler outros depoimentos de garotas dizendo o que pensam sobre a nudez. Para tirar o assunto do escuro, o primeiro passo é compreender que beleza e sensualidade são duas qualidades bem distintas. O nosso erotismo transcende a simples imagem corporal. “O sex appeal é atitude, tesão, sentimento, autovalorização, como você se sente e como faz o homem se sentir”, define Nelma Penteado, autora do livro Inteligência Profissional e Afetiva (ed. ND) e consultora de palestras sobre a auto-estima. “Quem disse que uma estética perfeita é passaporte para o amor e para a felicidade? São tantos os pré-requisitos para gozarmos da sexualidade que o que deveria funcionar como uma fonte inesgotável de prazer vira pura frustração”, acrescenta Simone Chedid, ginecologista e terapeuta sexual da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash), em Porto Alegre.

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